Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 110
Filter
1.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(2): e2022590, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448214

ABSTRACT

Objective: to evaluate the agreement between measured height, weight, and body mass index (BMI) during the 22-year follow-up of the 1993 Pelotas Birth Cohort, state of Rio Grande do Sul, Brazil, and self-reported data during the online follow-up of the coortesnaweb. Methods: this was a cross-sectional validation study; agreement was assessed by means of Lin's concordance correlation coefficient for continuous measures and weighted Kappa for nutritional status; Spearman's rank correlation coefficient was used to estimate the correlation between measurements. Results: a total of 783 participants were included; it could be seen high correlation and high agreement between the measured height (r = 0.966; ρ = 0.966), weight (r = 0.934; ρ = 0.928), and BMI (r = 0.903; ρ = 0.910) and Web-based self-reported data; there was no correlation between mean difference and the time interval between measurements. Conclusion: using the Internet to collect self-reported anthropometric measurements is as valid as the traditional method.


Objetivo: evaluar la concordancia entre la altura, el peso y el índice de masa corporal (IMC) medidos durante el acompañamiento de 22 años de la cohorte de nacimientos de Pelotas de 1993 y autoinformado durante el seguimiento en línea de la coortesnaweb. Métodos: estudio metodológico de validación. Se utilizó el coeficiente de correlación de Lin para medidas continuas, y de Kappa ponderado para el estado nutricional y la correlación de Spearman para la correlación entre medidas. Resultados: se incluyeron 783 participantes, con alta correlación y concordancia entre las medidas de talla (r = 0,966; ρ = 0,966), peso (r = 0,934; ρ = 0,928) e IMC (r = 0,903; ρ = 0,910) medidos y autoinformados vía web. No hubo correlación entre las diferencias de medidas y el intervalo de tiempo entre las mediciones. Conclusión: el uso de internet para recopilar variables antropométricas autoinformadas es válido en comparación con el método tradicional.


Objetivo: avaliar a concordância entre altura, peso e índice de massa corporal (IMC) aferidos durante o acompanhamento dos 22 anos da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, de 1993, e dados autorrelatados durante o acompanhamento online da coortesnaweb. Métodos: estudo transversal de validação; a concordância foi avaliada pelos coeficientes de correlação de Lin para medidas contínuas e de Kappa ponderado para o estado nutricional; utilizou-se a correlação de Spearman para estimar a correlação entre as medidas. Resultados: 783 participantes foram incluídos; observou-se alta correlação e alta concordância entre as medidas de altura (r = 0,966; ρ = 0,966), peso (r = 0,934; ρ = 0,928) e IMC (r = 0,903; ρ = 0,910) aferidas e as autorrelatadas via internet; não houve correlação entre as diferenças médias e o intervalo de tempo entre as medidas. Conclusão: utilizar a internet para coletar medidas antropométricas autorrelatadas é um método válido, comparado ao método tradicional.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(9): e00248922, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513908

ABSTRACT

Resumo: Este artigo descreve a metodologia utilizada na realização do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), desenvolvido no Brasil em 2022. O Covitel é um inquérito de base populacional, com representatividade para o Brasil e suas cinco macrorregiões: Centro-oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. O inquérito apresenta informações sobre o impacto dos principais fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na população adulta, com 18 anos ou mais, residente em domicílios servidos por linhas telefônicas fixas e móveis. O estudo tem por objetivo colaborar para o desenvolvimento e acompanhamento de políticas públicas voltadas para a promoção da saúde para a população, bem como obter resultados que visem contribuir para o conhecimento sobre a influência da COVID-19 nos fatores de risco para as DCNT no país. Foram avaliados 9 mil indivíduos e coletadas informações sobre alimentação, atividade física, saúde mental, estado de saúde, hipertensão arterial, diabetes e depressão, além do consumo de álcool e tabaco, comparando os momentos pré-pandemia e o primeiro trimestre de 2022. Além disso, o estudo coletou informações acerca do esquema vacinal da população e da infecção por COVID-19.


Abstract: This study describes the methodology of the Telephone Survey of Risk Factors for Chronic Noncommunicable Diseases During the Pandemic (Covitel), conducted in Brazil in 2022. Covitel is a population-based survey representing Brazil and its five macroregions (Central-West, Northeast, North, Southeast, and South) and providing information on the impact of the main risk factors for chronic noncommunicable diseases (NCDs) on the adult population aged 18 years or above who live in households served by fixed and mobile telephone lines. This study aims to contribute to the development and monitoring of public policies to promote the population's health and obtain results to contribute to the knowledge of the influence of COVID-19 on risk factors for NCDs in the country. We evaluated 9,000 individuals and collected information on their diet, physical activity, mental health, health status, hypertension, diabetes, depression, and alcohol and tobacco consumption, comparing the pre-pandemic moments and the first quarter of 2022. We also collected information about the population's vaccination schedule and COVID-19 infection history.


Resumen: Este artículo describe la metodología empleada para realizar la Encuesta Telefónica de Factores de Riesgo para Enfermedades Crónicas No Transmisibles en Tiempos de Pandemia (Covitel), realizada en Brasil en el 2022. Covitel es una encuesta de base poblacional, representativa de Brasil y sus cinco macrorregiones: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste y Sur, y brinda información sobre el impacto de los principales factores de riesgo para enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) en la población adulta, de 18 años o más, que vive en hogares con servicio de telefonía fija y móvil. El estudio tiene como objetivo contribuir al desarrollo y seguimiento de políticas públicas dirigidas a la promoción de la salud de la población, así como obtener resultados que tengan como objetivo contribuir al conocimiento sobre la influencia de la COVID-19 en los factores de riesgo para las ECNT en el país. Se evaluó a 9.000 individuos y se recopiló información sobre alimentación, actividad física, salud mental, estado de salud, hipertensión arterial, diabetes y depresión, además del consumo de alcohol y tabaco, comparando los momentos previos a la pandemia con el primer trimestre de 2022. Además, el estudio recopiló información sobre el calendario de vacunación de la población y la infección por COVID-19.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): e00194121, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374826

ABSTRACT

We aimed to assess the proportion of the population in 133 Brazilian municipalities who - from March to August 2020 - had a health problem but failed to seek care or failed to attend to a health service for routine appointment or examination. We conducted a household survey from August 24-27 in 133 Brazilian cities by asking the subjects if, since the beginning of the COVID-19 pandemic in March 2020, they had suffered from a health problem but did not seek care or failed to attend to a routine or screening examination. Poisson regression was used for the analyses. We interviewed 33,250 subjects and 11.8% (95%CI: 11.4-12.1) reported that, since March 2020, they failed to seek care despite being ill, 17.3% (95%CI: 16.9-17.7) failed to attend to a routine or screening examination and 23.9% (95%CI: 23.4-24.4) reported one or both outcomes. Health service closure and fear of the COVID-19 infection were the main reasons for not seeking care. Women and the poorest were more likely to not look for a health service, despite having a health problem or a scheduled routine appointment. On the other hand, those subjects who self-identified as white were less likely to not look for a health service. The COVID-19 pandemic is more critical for the indigenous people and the poorest, and these people are also more likely to not seek care for other health conditions during the pandemic.


O estudo teve como objetivo avaliar a proporção da população de 133 cidades brasileiras que apresentou algum problema de saúde entre março e agosto de 2020, mas que deixou de procurar atendimento, ou que deixou de buscar um serviço de saúde para consultas ou exames de rotina. Foram realizadas entrevistas domiciliares entre 24 e 27 de agosto de 2020 em 133 áreas urbanas brasileiras. Perguntava-se aos indivíduos se, desde o início da pandemia de COVID-19 em março de 2020, haviam sofrido algum problema de saúde mais não haviam procurado atendimento, ou se haviam deixado de realizar consultas ou exames de rotina. A regressão de Poisson foi utilizada para as análises. Foram entrevistados 33.250 indivíduos, entre os quais 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) relataram que desde março de 2020 haviam deixado de procurar atendimento apesar de estarem doentes, 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) haviam deixado de comparecer a consultas de rotina ou triagem e 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) relataram um ou ambos os desfechos. O fechamento dos serviços de saúde e o medo da infecção pelo SARS-CoV-2 foram os principais motivos para não buscar atendimento. As mulheres e os indivíduos com menor nível socioeconômico mostraram maior probabilidade de não procurarem serviços de saúde em caso de doença, ou de faltar a consultas de rotina previamente agendadas. Por outro lado, indivíduos que se identificavam como brancos eram menos propensos a deixar de procurar os serviços de saúde. A pandemia da COVID-19 está afetando mais duramente os indígenas e as pessoas com menor nível socioeconômico, que também são mais propensos a deixar de procurar atendimento para outras condições de saúde durante a pandemia.


Se realizó un estudio con el fin de evaluar la proporción de población en 133 ciudades brasileñas que -de marzo a agosto 2020- tuvieron un problema de salud, pero no consiguieron buscar cuidados, o presentarse en un servicio de salud para consultas de rutina o exámenes. Se llevó a cabo una encuesta domiciliaria entre el 24 y 27 de agosto en 133 áreas urbanas brasileñas. A los encuestados se les preguntó si, desde el principio de la pandemia de COVID-19 en marzo de 2020, habían sufrido algún problema de salud, pero no habían buscado asistencia, o no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o de exploración. Se utilizó una regresión de Poisson para los análisis. Se entrevistó a 33.250 individuos, y un 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) informaron que desde marzo de 2020 no consiguieron buscar asistencia, a pesar de estar enfermos, un 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o visitas de exploración, y un 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) informaron de uno o ambos resultados. El cierre de los servicios de salud y el miedo a contraer COVID-19 fueron las razones principales para no buscar cuidados. Las mujeres y aquellos que tenían un estatus socioeconómico bajo eran más propensos a no buscar asistencia sanitaria, tanto si tenían un problema médico, como para un chequeo rutinario o se saltaban una cita médica programada. Por otro lado, estas personas que se autoidentificaron como blancas eran menos propensas a no buscar asistencia sanitaria. La pandemia de COVID-19 está golpeando duramente a los indígenas y a quienes tienen un estatus socioeconómico bajo, y estas personas también son más propensas a no conseguir buscar asistencia sanitaria relacionada con otros problemas de salud durante la pandemia.


Subject(s)
Humans , Female , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Pandemics , Ambulatory Care , SARS-CoV-2
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00271921, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384257

ABSTRACT

A pandemia de COVID-19 já causou mais de 399 milhões de infecções e custou a vida de mais de cinco milhões de pessoas no mundo, até 3 de março de 2022. Para reduzir a taxa de infecção, uma série de medidas de prevenção indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram adotadas pelos países, entre elas, o uso de máscara. O objetivo deste estudo é descrever a utilização de máscara na população brasileira, através da análise de dados do EPICOVID19-BR, um estudo de base populacional realizado em 133 cidades do país, em quatro fases entre março e agosto de 2020. A proporção de indivíduos que preferiram usar máscara quando saíam de casa foi de 97,9% (IC95%: 97,8-98,0). O entrevistador não visualizou a máscara do entrevistado em 50% (IC95%: 49,9-51,1) dos casos no momento da entrevista, no entanto, entre a fase uma e quatro da pesquisa, observou-se uma diminuição de 4,4 pontos percentuais na proporção de entrevistados que não usaram máscara no momento da entrevista. A não visualização da máscara foi mais observada em mulheres, participantes com idade entre 10-19 e 20-29 anos, de cor de pele indígena, preta, e parda, entre as pessoas com Ensinos Fundamental e Médio e na Região Centro-oeste. O uso de máscara de tecido foi predominante 91,4% (IC95%: 91,2-91,5) com um aumento de 4,9 pontos percentuais entre as fases 1 e 4. Os resultados do estudo trazem informações importantes para reforçar as políticas de controle de COVID-19 no Brasil. O alto percentual de pessoas sem máscara na hora da entrevista sugere que ainda é importante reforçar o aspecto preventivo e de autocuidado, não fazendo do uso da máscara algo apenas ligado à obrigatoriedade.


By March 3, 2022, the COVID-19 pandemic has caused more than 399 million infections and claimed the lives of more than five million people worldwide. To reduce infection rates, a series of prevention measures indicated by the World Health Organization (WHO) were adopted by countries, including the use of masks. This study aims to describe mask use in Brazil via data analysis from the EPICOVID19-BR, a population-based study conducted in 133 cities in the country in four phases between March and August 2020. The proportion of individuals who reported wearing a mask when they left their homes was 97.9% (95%CI: 97.8-98.0). The interviewer did not see interviewees' mask in 50% (95%CI: 49.9-51.1) of the cases at the time of the interview. However, between phase one and four of the survey, we observed a 4.4% decrease in the proportion of interviewees who failed to wear masks at the time of the interview. Mask non-visualization was more prominent in women, participants aged 10-19 and 20-29 years of indigenous, black, and brown skin color, and those with elementary and high school education and in the Central-West Region. The use of cloth masks showed a 91.4% predominance (95%CI: 91.2-1.5) with a 4.9% increase between phases 1 and 4. The results of the study bring important information to reinforce COVID-19 control policies in Brazil. The high percentage of people who failed to wear masks at the time of the interview suggests that it is still important to reinforce prevention and self-care, rather than relating mask wear to a mandatory measure.


La pandemia del COVID-19 ha provocado más de 399 millones de infecciones y se ha cobrado la vida de más de cinco millones de personas en todo el mundo hasta el 3 de Marzo de 2022. Para reducir la tasa de contagios, los países adoptaron una serie de medidas de prevención indicadas por la Organización Mundial de la Salud (OMS), entre ellas el uso de mascarillas. El objetivo de este estudio es describir el uso de mascarillas en la población brasileña, utilizando el análisis de datos de EPICOVID19-BR, un estudio de base poblacional realizado en 133 ciudades del país, en cuatro fases entre marzo y agosto de 2020. La proporción de personas que informaron usar mascarillas al salir de casa fue del 97,9% (IC95%: 97,8-98,0). El entrevistador no vio la mascarilla del entrevistado en el 50% (IC95%: 49,9-51,1) de los casos al momento de la entrevista, sin embargo entre las fases uno y cuatro de la investigación se observó una disminución de 4,4 puntos porcentuales en la proporción de los encuestados que no llevaban mascarilla durante la entrevista. Se observó una mayor visualización de falta de uso de mascarillas en las mujeres, en participantes con edades entre 10-19 y 20-29 años, de color de piel indígena, negra y parda, entre personas con educación primaria y secundaria y en la Región Centro-oeste. Hubo un mayor predominio de uso de mascarillas de tela en el 91,4% (IC95%: 91,2-91,5) con un aumento de 4,9 puntos porcentuales entre las fases 1 y 4. Los resultados muestran la importancia de fortalecer las políticas de prevención del COVID-19 en Brasil. El alto porcentaje de personas sin mascarilla al momento de la entrevista sugiere que es importante reforzar la prevención y el autocuidado en general no solo relacionado a la obligatoriedad en el uso de mascarillas.


Subject(s)
Humans , Female , COVID-19/prevention & control , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Pandemics/prevention & control , SARS-CoV-2 , Masks
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(7): e00168021, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1394187

ABSTRACT

A utilização indiscriminada de antibacterianos no período gestacional pode aumentar a resistência antimicrobiana e colocar em risco a saúde da gestante e da criança. Atualmente, está em vigência no Brasil a Resolução da Diretoria Colegiada nº 20/2011, que controla a prescrição e fornecimento de antibacterianos. O objetivo deste estudo foi comparar o uso de antibacterianos pelas gestantes participantes das coortes de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, de 2004 e 2015, considerando a regulamentação implementada entre as duas coortes. Foram utilizados dados coletados no período perinatal dos dois estudos. O desfecho principal foi o uso de antibacterianos na gestação. As prevalências de uso foram descritas a partir de variáveis independentes e diferenças em pontos percentuais (p.p.) entre as duas coortes. A prevalência do uso de antibacterianos foi de 41,9% (IC95%: 40,4; 43,3) em 2004 e 39,2% (IC95%: 37,7; 40,6) em 2015. Considerando-se as gestantes que relataram ter infecção durante a gestação, observou-se maior redução de uso em 2015, quando comparado a 2004, nas gestantes mais pobres (-15,4p.p., IC95%: 9,59; 21,20) e naquelas que foram a menos consultas (-17,1p.p., IC95%: 2,81; 31,36). Houve redução na proporção de antibacterianos usados, considerando o total de medicamentos de 20,6% (IC95%: 19,9; 21,4) em 2004 para 12,6% (IC95%: 12,1; 13,1) em 2015. As reduções encontradas, tanto nas prevalências de uso quanto na proporção dos antibacterianos sobre o total de medicamentos utilizados, podem ser reflexo da política de regulamentação implementada em 2011.


Indiscriminate use of anti-bacterial agents during pregnancy can increase antimicrobial resistance and endanger both the mother's and the children's health. Currently, Brazil has the Collegiate Directive Resolution n. 20/2011, which controls prescription and dispensation of anti-bacterial agents. Given this scenario, this study compared the use of anti-bacterial agents by pregnant women participating in the 2004 and 2015 Pelotas (Brazil) birth cohorts, in Rio Grande do Sul, Brazil, considering the regulation issued between the two cohorts. Data were collected in the perinatal period of the two studies. The main outcome was the use of anti-bacterial agents during pregnancy. Prevalence scans were described based on independent variables and differences in percentage points (p.p.) between the two cohorts. The prevalence of anti-bacterial use was 41.9% (95%CI: 40.4; 43.3) in 2004 and 39.2% (95%CI: 37.7; 40.6) in 2015. Considering the pregnant women who reported having infection during pregnancy, a greater reduction in use was observed in 2015, when compared to 2004, in poor women (-15.4p.p., 95%CI: 9.59; 21.20) and in those who had less consultations (-17.1p.p., 95%CI: 2.81; 31.36). Considering total medications, the proportion of anti-bacterial used dropped from 20.6% (95%CI: 19.9; 21.4) in 2004 to 12.6% (95%CI: 12.1; 13.1) in 2015. The reductions found in both the prevalence of use and the proportion of anti-bacterial agents over total medications used may be a reflection of the regulatory policy implemented in 2011.


El uso indiscriminado de antibacterianos durante el embarazo puede aumentar la resistencia a los antimicrobianos y poner en riesgo la salud de la gestante y del niño. Actualmente, está vigente en Brasil la Resolución de la Dirección Colegiada nº 20/2011, que controla la prescripción y dispensación de antibacterianos. El objetivo de este estudio fue comparar el uso de antibacterianos por gestantes participantes de las cohortes de nacimientos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, del 2004 y del 2015, considerando la regulación implementada entre las dos cohortes. Se utilizaron los datos recopilados en el período perinatal de los dos estudios. El resultado principal fue el uso de antibacterianos durante el embarazo. Las prevalencias de uso se describieron con base en las variables independientes y diferencias en puntos porcentuales (p.p.) entre las dos cohortes. La prevalencia de uso de antibacterianos fue del 41,9% (IC95%: 40,4; 43,3) en el 2004 y del 39,2% (IC95%: 37,7; 40,6) en el 2015. Teniendo en cuenta que las gestantes que reportaron haber tenido infección durante el embarazo, hubo una mayor reducción de uso en el 2015, en comparación con el 2004, en las gestantes más pobres (-15,4p.p., IC95%: 9,59; 21,20) y en las que consultaron menos (-17,1p.p., IC95% 2,81;31,36). Hubo una reducción en la proporción de antibacterianos usados, considerando la cantidad total de medicamentos del 20,6% (IC95%: 19,9; 21,4) en el 2004 al 12,6% (IC95%: 12,1; 13,1) en el 2015. Las reducciones encontradas, tanto en las prevalencias de uso como en la proporción de antibacterianos sobre la cantidad total de medicamentos utilizados, pueden ser reflejo de la política regulatoria implementada en el 2011.


Subject(s)
Humans , Child , Pregnant Women , Birth Cohort , Brazil/epidemiology , Prevalence , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use
6.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 26: 1-8, mar. 2021. tab, il
Article in English | LILACS | ID: biblio-1282612

ABSTRACT

The objective of this article was to describe patterns of losses of information regarding accelerometer data and to assess the use of multiple imputation to generate physical activity estimates for individu-als without accelerometry data. Two birth cohort studies from Pelotas (Brazil) with participants aged 22 and 11-years old assessed objectively measured physical activity differences between complete and imputed cases. Mean values of overall physical activity for complete cases (n1993 = 2,985 and n2004 = 3,348) and for complete cases plus imputed cases (n1993 = 760 and n2004 = 79) were described accord-ing to predictors. Male individuals, participants with black skin color, and less schooled individuals presented higher averages of overall physical activity than their counterparts. Almost all imputed estimates were comparable to the complete cases, and the highest difference found was 0.7 mg for the first quintile of socioeconomic status of the 1993 birth cohort. Multiple imputation is a positive technique to deal with missing data from objectively measured physical activity. It provides a set of relevant variables to be used in order to efficiently predict accelerometer data


O objetivo desse artigo foi descrever os padrões de perda de informação em dados de acelerometria, além de avaliar o processo de imputação múltipla para estimar o nível de atividade física para indivíduos sem dados de acelerometria. Participantes de duas coortes de nascimentos de Pelotas (Brasil) com 22 e 11 anos participaram do estudo e diferenças entre casos completos e imputados foram avaliadas. A média geral de atividade física para os casos completos (n1993 = 2.985 e n2004 = 3.348) e para casos completos mais imputados (n1993 = 760 e n2004 = 79) foi descrita de acordo com os preditores. Indivíduos do sexo masculino, de cor da pele preta e com menor escolaridade apresentaram maiores médias de atividade física geral. Quase todas as estimativas imputadas foram comparáveis com os valores de casos completos, e a maior diferença encontrada foi 0,7 mg para o primeiro quintil de renda na coorte de 1993. Imputação múltipla é uma boa técnica para lidar com dados faltantes de atividade física medida por acelerometria. Essa técnica fornece um gama relevante de variáveis para serem usadas a fim de predizer valores de acelerometria eficientemente


Subject(s)
Exercise , Statistics , Accelerometry
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 42, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1280612

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of SARS-CoV-2 antibodies and the adherence to measures of social distancing in children and adolescents studied in three national surveys conducted in Brazil between May-June 2020. METHODS Three national serological surveys were conducted in 133 sentinel cities located in all 27 Federative Units. Multistage probability sampling was used to select 250 individuals per city. The total sample size in age ranges 0-9 and 10-19 years old are of 4,263 and 8,024 individuals, respectively. Information on children or adolescents was gathered with a data collection app, and a rapid point-of-case test for SARS-CoV-2 was conducted on a finger prick blood sample. RESULTS The adjusted prevalence of antibodies was 2.9% (2.2-3.6) among children 0-9 years, 2.2% (1.8-2.6) among adolescents 10-19 years, and 3.0% (2.7-3.3) among adults 20+years. Prevalence of antibodies was higher among poor children and adolescents compared to those of rich families. Adherence to social distancing measures was seen in 72.4% (71.9-73.8) of families with children, 60.8% (59.6-61.9) for adolescents, and 57.4% (56.9-57.8) for adults. For not leaving the house except for essential matters the proportions were 81.7% (80.5-82.9), 70.6% (69.6-61.9), and 65.1% (64.7-65.5), respectively. Among children and adolescents, social distancing was strongly associated with socioeconomic status, being much higher in the better-off families. CONCLUSIONS The prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 showed comparable levels among children, adolescents, and adults. Adherence to social distancing measures was more prevalent in children, followed by adolescents. There were important socioeconomic differences in the adherence to social distancing among children and adolescents.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , COVID-19 , Brazil , Cities , Physical Distancing , SARS-CoV-2
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00093320, 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249419

ABSTRACT

Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.


Resumo: O artigo descreve a história, objetivos e métodos utilizados pelas nove coortes do Consórcio RPS de Coortes de Nascimento. São identificados eixos temáticos comuns, com apresentação dos objetivos, anos de linha de base, fases de seguimento e representatividade das populações de estudo. O Consórcio inclui três coortes de nascimento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 e 2010), quatro de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 e 2015) e duas de São Luís, Estado do Maranhão (1997 e 2010). As coortes provêm de três regiões do Brasil, de três estados diferentes, com importantes diferenças socioeconômicas, culturais e de infraestrutura. As coortes foram iniciadas ao nascer dos participantes, exceto a mais recente em cada município, onde as mães foram recrutadas durante a gestação. Os instrumentos para a coleta de dados foram refinados para aproximar diferentes exposições na primeira infância e a influência, a longo prazo, no processo saúde-doença. Os investigadores das nove coortes realizaram estudos perinatais e depois examinaram o capital humano, saúde mental, nutrição e sinais percursores de doenças crônicas. Um total de 17.636 nascidos vivos foram recrutados em Ribeirão Preto, 19.669 em Pelotas e 7.659 em São Luís. Nas coortes que foram iniciadas durante a gestação, foram entrevistadas 1.400 gestantes em Ribeirão Preto, 3.199 em Pelotas e 1.447 em São Luís. Foram utilizadas diferentes estratégias para reduzir as perdas de seguimento. A rede de pesquisa do Consórcio permite analisar a incidência de doenças e identificar possíveis relações causais que podem explicar os desfechos de saúde nessas populações e contribuir para o desenvolvimento de medidas públicas e políticas de saúde que estejam mais de acordo com as respectivas realidades.


Resumen: El trabajo describe la historia, objetivos y métodos usados por nueve cohortes brasileñas del RPS Consorcio de Cohortes de Nacimiento. Se identificaron los ejes temáticos comunes y los objetivos, así como los periodos de referencia, la presentación del estadio de seguimiento y representatividad de la población estudiada. El consorcio incluye tres cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 y 2010), cuatro de Pelotas, Estado del Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 y 2015), y dos de São Luís, Estado del Maranhão (1997 y 2010). Las cohortes cubren tres regiones de Brasil, de tres estados distintos, con marcadas diferencias socioeconómicas, culturales y de infraestructura. Las cohortes comenzaron con el nacimiento, excepto para la más reciente en cada municipio, donde las madres fueron reclutadas durante la gestación. Los instrumentos para la recogida de datos han sido depurados, con el fin de realizar una aproximación a diferentes exposiciones durante las fases tempranas de la vida y su influencia a largo plazo en el proceso de salud-enfermedad. Se incluyeron a los investigadores de las nueve cohortes, donde se llevaron a cabo estudios perinatales, así como los recursos humanos analizados posteriormente, al igual que la salud mental, nutrición y signos precursores de enfermedades no comunicables. Un total de 17.636 nacidos vivos fueron reclutados en Ribeirão Preto, 19.669 en Pelotas, y 7.659 en São Luís. En los estudios que comenzaron durante el embarazo, 1.400 mujeres embarazadas fueron entrevistadas en Ribeirão Preto, 3.199 en Pelotas, y 1.447 en São Luís. Se usaron diferentes estrategias para reducir pérdidas, con el fin de realizar el seguimiento. Esta red de investigación permite el análisis de la incidencia de enfermedades y el establecimiento de posibles relaciones causales que podrían explicar los resultados de salud de estas poblaciones, con el fin de contribuir al desarrollo de acciones gubernamentales y políticas de salud más consistentes con la realidad.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Mothers , Socioeconomic Factors , Brazil , Cohort Studies , Cities
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(5): e00010320, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249449

ABSTRACT

Abstract: Interventions during prenatal care can mitigate negative outcomes of a sedentary lifestyle and unhealthy diet during pregnancy. We aimed to evaluate the effectiveness of an intervention that promoted healthy diet and leisure-time walking during antenatal care in a pragmatic, controlled, non-randomized intervention study. Physicians and nurses from all health care units of the Family Health Strategy model of health assistance participated in educational training to promote leisure-time walking and healthy diet during antenatal care visits. Pregnant women who received health care from these professionals constituted the intervention group (n = 181). The control group (n = 172) included pregnant women who received routine antenatal care, in health care units of the traditional model of health assistance. Data were collected in each trimester of pregnancy. Diet was investigated using a food frequency questionnaire adapted from Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Non-Comunicable Diseases Through Telephone Interview (Vigitel). Leisure-time walking in a typical week was assessed using questions from the Physical Activity in Pregnancy Questionnaire. There were positive effects on leisure-time walking during the second trimester and the third trimester of pregnancy and on the women who achieved 150 minutes per week of walking during the third trimester. The intervention reduced the risk of pregnant women consuming soft drinks and/or commercially prepared cookies in the third trimester. This lifestyle intervention was partially effective, tripling the proportion of pregnant women who achieved the recommended walking time and reducing by half the proportion of women who had a high weekly consumption of soft drinks and industrially processed cookies.


Resumo: As intervenções durante o acompanhamento pré-natal podem mitigar os desfechos negativos do sedentarismo e da dieta não saudável durante a gravidez. Os autores buscaram avaliar a efetividade de uma intervenção de promoção de dieta saudável e caminhadas no lazer durante o acompanhamento pré-natal, através de um estudo de intervenção pragmático, controlado, não-randomizado. Médicos e enfermeiros de todas as unidades da Estratégia Saúde da Família participaram da capacitação na promoção de caminhadas e diet saudável, como parte do acompanhamento pré-natal. O grupo da intervenção consistia em gestantes que receberam cuidados desses profissionais (n = 181). O grupo controle (n = 172) incluía as gestantes que recebiam os cuidados pré-natais usuais, nas unidades do modelo assistencial tradicional. Os dados eram coletados em cada trimestre da gestação. A dieta era investigada com um questionário de frequência alimentar, adaptado do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). As caminhadas no lazer em uma semana típica eram avaliadas com perguntas do Physical Activity in Pregnancy Questionnaire. Houve efeitos positivos sobre o tempo de caminhada no segundo e terceiro trimestres da gestação e nas mulheres que atingiam 150 minutos semanais de caminhadas no terceiro trimestre. A intervenção reduziu o risco de gestantes consumirem refrigerantes e/ou biscoitos industrializados no terceiro trimestre. A intervenção no estilo de vida foi parcialmente efetiva, triplicando a proporção de gestantes que atingiam o tempo recomendado de caminhada e reduzindo pela metade a proporção de mulheres com alto consumo semanal de refrigerantes e biscoitos industrializados.


Resumen: Las intervenciones durante el cuidado prenatal pueden mitigar los resultados negativos de un estilo de vida sedentario y una dieta insana durante el embarazo. Nuestro objetivo fue evaluar la efectividad de una intervención que promovió una dieta saludable y los paseos en el tiempo de ocio, durante el cuidado prenatal, en un estudio pragmático, controlado y de intervención no aleatoria. Médicos y enfermeras de todas las unidades de cuidado de la Estrategia de Salud de la Familia, modelo de asistencia a la salud, participaron en la formación educacional para promover los paseos durante el tiempo de ocio, así como una dieta saludable durante las visitas de cuidado prenatal. Las mujeres embarazadas que recibieron asistencia de estos profesionales constituyeron el grupo de intervención (n = 181). El grupo de control (n = 172) incluyó a mujeres embarazadas, con una rutina de cuidados prenatales, en unidades de atención del modelo tradicional de asistencia en salud. Los datos fueron recabados en cada trimestre de embarazo. La dieta fue investigada usando el cuestionario de frecuencia de comidas adaptado del Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica (Vigitel). Los paseos en el tiempo de ocio en una semana típica se evaluaron usando preguntas del Physical Activity in Pregnancy Questionnaire. Hubo efectos positivos por los paseos durante el tiempo de ocio en el segundo y tercer trimestre de embarazo, así como en las mujeres que alcanzaron 150 minutos por semana de paseos durante el tercer trimestre. La intervención redujo el riesgo de mujeres embarazadas que consumían refrescos y/o galletas empaquetadas en el tercer trimestre. La intervención en el estilo de vida fue parcialmente efectiva, triplicando la proporción de mujeres embarazadas que lograron el tiempo de paseos recomendados y redujeron a la mitad la proporción de mujeres que tuvieron una alta frecuencia semanal de consumo de refrescos y galletas procesadas industrialmente.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Walking , Diet , Prenatal Care , Primary Health Care , Brazil
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-11, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1352161

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the evolution of seropositivity in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, through 10 consecutive surveys conducted between April 2020 and April 2021. METHODS Nine cities covering all regions of the State were studied, 500 households in each city. One resident in each household was randomly selected for testing. In survey rounds 1-8 we used the rapid WONDFO SARS-CoV-2 Antibody Test (Wondfo Biotech Co., Guangzhou, China). In rounds 9-10, we used a direct ELISA test that identifies IgG to the viral S protein (S-UFRJ). In terms of social distancing, individuals were asked three questions, from which we generated an exposure score using principal components analysis. RESULTS Antibody prevalence in early April 2020 was 0.07%, increasing to 10.0% in February 2021, and to 18.2% in April 2021. In round 10, self-reported whites showed the lowest seroprevalence (17.3%), while indigenous individuals presented the highest (44.4%). Seropositivity increased by 40% when comparing the most with the least exposed. CONCLUSIONS The proportion of the population already infected by SARS-Cov-2 in the state is still far from any perspective of herd immunity and the infection affects population groups in very different levels.


Subject(s)
Humans , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Seroepidemiologic Studies , Antibodies, Viral
11.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-7, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1352165

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the prevalence of reports of symptoms of COVID-19 among individuals with and without antibodies and identify those with greater capability to predict the presence of antibodies against SARS-CoV-2. METHODS The study uses data collected in phases 5 to 8 of Epicovid-19-RS. The presence of antibodies against SARS-CoV-2 was evaluated by a rapid test. The occurrence of cough, fever, palpitations, sore throat, difficulty breathing, changes in taste and smell, vomiting, diarrhea, body pain, shaking, and headache since March 2020 was also evaluated. Then, the capability to predict the evaluated symptoms concerning the presence of antibodies was calculated. RESULTS A total of 18,000 individuals were interviewed and 181 had antibodies against COVID-19 in phases 5 to 8. The proportion of asymptomatic individuals was 19.9% among participants with antibodies and 49.7% among those without antibodies. All symptoms were reported more frequently by individuals with antibodies. The division of the prevalence of symptoms among individuals with antibodies by the prevalence among individuals without antibodies showed the following prevalence ratios: for changes in smell or taste (9.1), fever (4.2), tremors (3.9), breathing difficulty (3.2) and cough (2.8 times). Anosmia and fever were the symptoms with a greater capability to predict the presence of antibodies. CONCLUSION The prevalence of symptoms was higher among individuals with antibodies against SARS-CoV-2. The proportion of asymptomatic individuals was low. Altered smell or taste and fever were the symptoms that most predict the presence of antibodies. These results can help to identify probable cases, contributing to the clinical diagnosis and screening of patients for testing and isolation guidance in positive cases, especially in scenarios of the scarcity of diagnostic COVID-19 tests.


RESUMO OBJETIVO Avaliar prevalência de relato de sintomas característicos de covid-19 entre indivíduos com e sem anticorpos e identificar aqueles com maior capacidade de predição da presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2. MÉTODOS O presente estudo usa dados coletados nas fases de 5 a 8 do Epicovid-19-RS. A presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2 foi avaliada por um teste rápido. Avaliou-se também a ocorrência dos sintomas tosse, febre, palpitações, dor de garganta, dificuldade para respirar, alterações no paladar e olfato, vômito, diarreia, dor no corpo, tremedeira e dor de cabeça, desde março de 2020. Então, calculou-se a capacidade de predição dos sintomas avaliados em relação a presença de anticorpos. RESULTADOS Nas fases de 5 a 8, 18 mil indivíduos foram entrevistados e 181 apresentaram anticorpos contra covid-19. A proporção de indivíduos assintomáticos foi de 19,9% entre participantes com anticorpos e 49,7% entre aqueles sem anticorpos. Todos os sintomas foram relatados com maior frequência por indivíduos com presença de anticorpos. A divisão da prevalência de sintomas entre indivíduos com anticorpos pela prevalência entre indivíduos sem anticorpos evidenciou as seguintes razões de prevalência: para alterações de olfato ou paladar (9,1), febre (4,2), tremedeira (3,9), dificuldade respiratória (3,2) e tosse (2,8 vezes). Anosmia e febre foram os sintomas com maior capacidade de predizer a presença de anticorpos. CONCLUSÃO A prevalência de sintomas foi maior entre indivíduos com anticorpos contra SARS-CoV-2. A proporção de indivíduos assintomáticos foi baixa. Alteração de olfato ou paladar e febre foram os sintomas que mais predizem a presença de anticorpos. Esses resultados podem auxiliar a identificação de casos prováveis, contribuindo para o diagnóstico clínico e triagem de pacientes para testagem e orientação de isolamento em casos positivos, especialmente em cenários de escassez de testes diagnósticos de covid-19.


Subject(s)
Humans , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Prevalence , Diarrhea , SARS-CoV-2
12.
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1252102

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE Describing the prevalence of chronic diseases and associated socioeconomic and demographic factors, evaluating the patterns of social distancing and the antibodies prevalence against SARS-CoV-2 and COVID-19 symptoms in carriers and non-carriers of chronic diseases. METHODS Data from 77,075 individuals aged 20 to 59 from three steps of the EPICOVID-19 Brazil (a nationwide serological survey conducted between May and June, 2021) were assessed. The presence of antibodies against SARS-CoV-2 was examined by rapid tests. Self-reported prevalence of hypertension, diabetes, asthma, cancer, chronic kidney disease and heart disease were investigated. The prevalence of mask use, adherence to isolation measures and antibodies were evaluated separately amid carriers and non-carriers of chronic diseases. The prevalence of symptoms was analyzed among carriers and non-carriers of chronic diseases with antibodies. RESULTS The prevalence of at least one chronic disease was 43%, higher in the Southeast region, among white and indigenous individuals, women, less schooled and in lower socioeconomic position. The use of masks when leaving home was similar among carriers and non-carriers of chronic diseases (98%). The proportion of participants who reported adherence to isolation measures was higher amid carriers (15.9%) than non-carriers (24.9%) of chronic diseases. The prevalence of antibodies to SARS-CoV-2 was similar amongst carriers and non-carriers (2.4% and 2.3%). The prevalence of cough, dyspnea, palpitations and myalgia was significantly higher among carriers, but the proportion of symptomatic patients was similar between groups. CONCLUSION The prevalence of chronic diseases in Brazil is high and the COVID-19 pandemic affects carriers and non-carriers of chronic diseases similarly. Carriers present more severe forms of COVID-19 and higher prevalence of symptoms. Greater adherence to social distancing measures among chronic patients is disassociated from a lower incidence of COVID-19 in this group.


RESUMO OBJETIVO Descrever a prevalência de doenças crônicas e fatores socioeconômicos e demográficos associados, avaliar os padrões de distanciamento social e a prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 e sintomas de covid-19 em portadores e não portadores de doenças crônicas. MÉTODOS Foram avaliados dados de 77.075 mil indivíduos de 20 a 59 anos de três etapas do inquérito sorológico de abrangência nacional Epicovid-19 Brasil, realizadas entre maio e junho de 2021. A presença de anticorpos contra SARS-CoV-2 foi avaliada por teste rápido. Foram investigadas as prevalências autorreferidas de hipertensão, diabetes, asma, câncer, doença renal crônica e doença cardíaca. A prevalência de uso de máscara, de adesão a medidas de isolamento e de anticorpos foi avaliada separadamente entre portadores e não portadores de doenças crônicas. A prevalência de sintomas foi avaliada entre doentes crônicos e não doentes portadores de anticorpos. RESULTADOS A prevalência do pelo menos uma doença crônica foi de 43%, maior na região Sudeste, entre indivíduos brancos e indígenas, mulheres, menos escolarizados e em menor posição socioeconômica. O uso de máscara ao sair do domicílio não diferiu entre doentes crônicos e não doentes (98%). A proporção de participantes que referiram adesão ao isolamento foi maior entre doentes crônicos (15,9%) que entre não doentes (24,9%). A prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 foi semelhante entre doentes crônicos e não doentes (2,4% e 2,3%). A prevalência de tosse, dispneia, palpitações e mialgia foi significativamente maior entre doentes crônicos, mas a proporção de sintomáticos não diferiu entre os grupos. CONCLUSÃO A prevalência de doenças crônicas no país é alta e a pandemia de covid-19 atinge de forma semelhante doentes e não doentes. Doentes crônicos apresentam formas mais graves de covid-19 e maior prevalência de sintomas. A maior adesão às medidas de distanciamento social entre doentes crônicos não se reflete em menor incidência de covid-19 nesse grupo.


Subject(s)
Humans , Female , Noncommunicable Diseases , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Pandemics , SARS-CoV-2
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(7): e00120019, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1124316

ABSTRACT

Resumo: Apesar de a maioria dos partos no Brasil ser financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), existem gastos diretos (pessoais privados) envolvidos no nascimento. Este estudo visa a comparar o desembolso materno para financiar os partos das crianças pertencentes às coortes de nascimento de Pelotas de 2004 e 2015. Foram utilizadas informações coletadas logo após o nascimento e aos três meses de idade. As variáveis analisadas incluem informações sociodemográficas, econômicas, cobertura por plano privado de saúde e despesas relacionadas ao parto. Os valores de 2004 foram ajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Observou-se aumento na posse de planos de saúde de 33,4% (IC95%: 31,9-34,9) para 45,1% (IC95%: 43,6-46,7) no período analisado e este esteve diretamente associado à posição econômica das famílias (p < 0,001). Ocorreu um aumento na média dos gastos com hospitalização para o parto de R$ 60,38 (DP = 288,66) para R$ 171,15 (DP = 957,07), e nos gastos adicionais com médicos de R$ 191,60 (DP = 612,86) para R$ 1.424,80 (DP = 4.459,16) entre as mães que se internaram pelo plano privado de saúde (e não houve diferença significativa nestes gastos entre as mães que optaram pelo parto particular). Houve aumento importante no gasto com a assistência ao parto principalmente entre as mães que se internaram pelo plano privado de saúde.


Abstract: Although most childbirth care in Brazil is financed by the Brazilian Unified National Health System (SUS), there are out-of-pocket expenditures (private personal costs) involved in births. This study aims to compare maternal out-of-pocket expenditures in births of children from the Pelotas Birth Cohorts of 2004 and 2015. The study drew on information collected right after birth and at three months of age. The target variables include sociodemographic and economic data, private health plan coverage, and expenditures related to the birth. Values from 2004 were adjusted to 2015 by the general price index. There was an increase in private health plan coverage from 33.4% (95%CI: 31.9-34.9) to 45.1% (95%IC: 43.6-46.7) in the target period, directly associated with the families' socioeconomic status (p < 0.001). There was an increase in mean expenditures on hospitalization for the birth, from BRL 60.38 (SD = 288.66) to BRL 171.15 (SD = 957.07), and in additional medical expenditures, from BRL 191.60 (SD = 612.86) to BRL 1,424.80 (SD = 4,459.16) among mothers admitted to hospital under their private health plans (and there was no significant difference in these expenditures for mothers that opted for direct payment). There was an important increase in expenditures for childbirth care, especially among mothers admitted to hospital under private health plans.


Resumen: A pesar de que la mayoría de los partos en Brasil esté financiado por el Sistema Único de Salud, existen gastos directos (personales privados) implicados en el nacimiento. Este estudio tiene como objetivo comparar el desembolso materno para financiar los partos de los niños, pertenecientes a las cohortes de nacimientos de Pelotas desde el 2004 al 2015. Se utilizó información recogida tras el nacimiento y a los tres meses de edad. Las variables analizadas incluyen información sociodemográfica, económica, cobertura con plan privado de salud y gastos relacionados con el parto. Los valores de 2004 se ajustaron por el Índice Nacional de Precios al Consumidor Amplio. Se observó un aumento en la posesión de planes de salud de un 33,4% (IC95%: 31,9-34,9) a un 45,1% (IC95%: 43,6-46,7) durante el período analizado y este se mostró directamente asociado a la posición económica de las familias (p < 0,001). Se produjo un aumento en la media de los gastos con hospitalización para el parto de BRL 60,38 (DE = 288,66) a BRL 171,15 (DE = 957,07), y en los gastos adicionales con médicos, de BRL 191,60 (DE = 612,86) a BRL 1.424,80 (DE = 4.459,16) entre las madres que estaban internadas por el plan privado de salud (y no hubo diferencia significativa en estos gastos entre las madres que optaron por el parto particular). Hubo un aumento importante en el gasto con asistencia al parto, principalmente, entre madres que estuvieron internadas para el parto mediante un plan privado de salud.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Child , Health Expenditures , Perinatal Care , Brazil , Parturition , Hospitalization
14.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 75, 2020. tab, graf
Article in English | BBO, LILACS | ID: biblio-1127238

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe social distancing practices in nine municipalities of the state of Rio Grande do Sul, Brazil, stratified by gender, age, and educational attainment. METHODS Two sequential cross-sectional studies were conducted in the municipalities of Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, and Uruguaiana to estimate the population prevalence of COVID-19. The study was designed to be representative of the urban population of these municipalities. A questionnaire including three questions about social distancing was also administered to the participants. Here, we present descriptive analyses of social distancing practices by subgroups and use chi-square tests for comparisons. RESULTS In terms of degree of social distancing, 25.8% of the interviewees reported being essentially isolated and 41.1% reported being quite isolated. 20.1% of respondents reported staying at home all the time, while 44.5% left only for essential activities. More than half of households reported receiving no visits from non-residents. Adults aged 20 to 59 reported the least social distancing, while more than 80% of participants aged 60 years or older reported being essentially isolated or quite isolated. Women reported more stringent distancing than men. Groups with higher educational attainment reported going out for daily activities more frequently. CONCLUSIONS The extremes of age are more protected by social distancing, but some groups remain highly exposed. This can be an important limiting factor in controlling progression of the COVID-19 pandemic.


RESUMO OBJETIVO Descrever práticas de distanciamento social em nove municípios do Rio Grande do Sul por sexo, idade, escolaridade e cidade. MÉTODOS Foram realizados dois estudos transversais sequenciais representativos da população urbana nos municípios de Canoas, Caxias do Sul, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana com o intuito de estimar a prevalência populacional de Covid-19. Foi aplicado questionário contendo três perguntas sobre distanciamento social, cujas práticas foram submetidas a análises descritivas por subgrupos. Os dados foram comparados por testes qui-quadrado. RESULTADOS Em termos de grau de distanciamento social, 25,8% dos entrevistados relataram estar praticamente isolados e 41,1% indicam praticar bastante distanciamento. Relataram ficar em casa o tempo todo 20,1% dos entrevistados, e 44,5% informam que saem apenas para atividades essenciais. Mais da metade dos domicílios não recebe visitas de não moradores. O grupo que relatou menos distanciamento social foi o de adultos entre 20 e 59 anos, enquanto mais de 80% dos entrevistados com 60 anos ou mais relataram estar praticamente isolados ou fazendo bastante distanciamento. As mulheres relataram fazer mais distanciamento que os homens, e os grupos de maior escolaridade foram os que relataram sair diariamente para atividades regulares com mais frequência. CONCLUSÕES Os grupos mais jovens e mais idosos estão mais protegidos pelo distanciamento social, mas há grupos bastante expostos, o que pode ser um limitador importante no controle da progressão da epidemia de Covid-19.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Pneumonia, Viral/prevention & control , Social Isolation , Communicable Disease Control/statistics & numerical data , Coronavirus Infections/prevention & control , Pandemics/prevention & control , Brazil , Cross-Sectional Studies , Cities , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Middle Aged
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.1): 2395-2401, Mar. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101064

ABSTRACT

Resumo A COVID-19 é uma doença produzida pelo vírus SARS-CoV-2. Esse vírus se espalhou rapidamente pelo mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a classificar a COVID-19 como uma emergência de saúde internacional e, posteriormente, a declará-la uma pandemia. O número de casos confirmados, no dia 11 de abril de 2020, já passa de 1.700.000, porém esses dados não refletem a real prevalência de COVID-19 na população, visto que, em muitos países, os testes são quase que exclusivamente realizados em pessoas com sintomas, especialmente os mais graves. Para definir políticas de enfrentamento, é essencial dispor de dados sobre a prevalência real de infecção na população. Este estudo tem por objetivos avaliar a proporção de indivíduos já infectados pelo SARS-CoV-2 no Rio Grande do Sul, Brasil, analisar a velocidade de expansão da infecção e estimar o percentual de infectados com e sem sintomas. Serão realizados quatro inquéritos sorológicos repetidos a cada 15 dias, com amostragem probabilística de nove cidades sentinela, em todas as sub-regiões do Estado. As entrevistas e testes ocorrerão no âmbito domiciliar. Serão utilizados testes rápidos para detecção de anticorpos, validados previamente ao início da coleta de dados.


Abstract COVID-19, the disease produced by the virus SARS-CoV-2, has spread quickly throughout the world, leading the World Health Organization to first classify it as an international health emergency and, subsequently, declaring it pandemic. The number of confirmed cases, as April 11, surpassed 1,700,000, but this figure does not reflect the prevalence of COVID-19 in the population as, in many countries, tests are almost exclusively performed in people with symptoms, particularly severe cases. To properly assess the magnitude of the problem and to contribute to the design of evidence-based policies for fighting COVID-19, one must accurately estimate the population prevalence of infection. Our study is aimed at estimating the prevalence of infected individuals in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, to document how fast the infection spreads, and to estimate the proportion of infected persons who present or presented symptoms, as well as the proportion of asymptomatic infections. Four repeated serological surveys will be conducted in probability samples of nine sentinel cities every two weeks. Tests will be performed in 4,500 participants in each survey, totaling18,000 interviews. Interviews and tests will be conducted at the participants' household. A rapid test for the detection of antibodies will be used; the test was validated prior to the beginning of the fieldwork.


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/epidemiology , Coronavirus Infections/epidemiology , Sentinel Surveillance , Clinical Laboratory Techniques/statistics & numerical data , Asymptomatic Infections/epidemiology , Pandemics , Betacoronavirus/immunology , Pneumonia, Viral/transmission , Time Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Coronavirus Infections , Coronavirus Infections/diagnosis , Coronavirus Infections/transmission , Clinical Laboratory Techniques/methods , Clinical Laboratory Techniques/ethics , Betacoronavirus , Antibodies, Viral/blood
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(4): e00099419, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1089458

ABSTRACT

Abstract: A trend towards increasing birth weight has been shown, but factors that explain these trends have not been elucidated. The objectives of this study were to evaluate changes in mean birth weight of term newborns and to identify factors associated with them. All cohorts are population-based studies in which random samples of births (Ribeirão Preto, São Paulo State in 1978/1979, 1994 and 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul State in 1982, 1993 and 2004; and São Luís, Maranhão State in 1997/1998 and 2010, Brazil). A total of 32,147 full-term, singleton live births were included. Mean birth weight reduced in the first study period (-89.1g in Ribeirão Preto from 1978/1979 to 1994, and -27.7g in Pelotas from 1982 to 1993) and increased +30.2g in Ribeirão Preto from 1994 to 2010 and +24.7g in São Luís from 1997 to 2010. In the first period, in Ribeirão Preto, mean birth weight reduction was steeper among mothers with high school education and among those born 39-41 weeks. In the second period, the increase in mean birth weight was steeper among mothers with low schooling in Ribeirão Preto and São Luís, females and those born 37-38 weeks in Ribeirão Preto and cesarean section in São Luís. Birth weight decreased in the first study period then increased thereafter. The variables that seem to have been able to explain these changes varied over time.


Resumo: Existem evidências de uma tendência de aumento do peso ao nascer, mas pouco se sabe sobre os fatores que explicam essa tendência. Avaliar as mudanças na média de peso ao nascer e identificar os fatores associados. Foram incluídas todas as coortes de base populacional com amostras aleatórias de nascimentos (Ribeirão Preto, São Paulo em 1978/1979, 1994 e 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul em 1982, 1993 e 2004; São Luís, Maranhão em 1997/1998 e 2010, Brasil). Foi incluído um total de 32.147 nascidos vivos a termo, de feto único. A média de peso ao nascer diminuiu no primeiro período estudado (-89,1g entre 1978/1979 e 1994 em Ribeirão Preto e -27,7g entre 1982 e 1993 em Pelotas) e aumentou no segundo período, +30,2g entre 1994 e 2010 em Ribeirão Preto e +24,7g entre 1997 e 2010 em São Luís. No primeiro período, em Ribeirão Preto, a redução na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais alta e crianças nascidas com 39-41 semanas de idade gestacional. No segundo período, o aumento na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais baixa em Ribeirão Preto e São Luís, crianças do sexo feminino e nascidas com 37-38 semanas em Ribeirão Preto e crianças nascidas de cesárea em São Luís. O peso ao nascer diminuiu no primeiro período e aumentou desde então. As variáveis que parecem explicar essas mudanças variaram ao longo do tempo.


Resumen: Se ha mostrado una tendencia de aumento de peso al nacer, pero los factores que explican esta tendencia todavía no han sido elucidados. Evaluar los cambios en el peso medio al nacer de los recién nacidos a término e identificar factores asociados. Se trata de un estudio de todas las cohortes basadas en población, donde existe una muestra aleatoria simple de nacimientos (Ribeirão Preto, São Paulo en 1978/1979, 1994 y 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul en 1982, 1993 y 2004; y São Luís, Maranhão en 1997/1998 y 2010, Brasil). Se incluyeron un total de 32.147 de nacimientos a término completo con embarazo de un único feto. El peso medio al nacer se redujo en el primer estudio del período (-89,1g en Ribeirão Preto desde 1978/1979 a 1994 y -27,7g en Pelotas desde 1982 a 1993) y se incrementó +30,2g en Ribeirão Preto desde 1994 a 2010 y +24.7g en São Luís desde 1997 a 2010. En el primer periodo, en Ribeirão Preto, la reducción del peso medio al nacer fue más pronunciada entre madres con una escolarización más alta y entre aquellos nacidos con 39-41 semanas. En el segundo período, el incremento en el peso medio al nacer fue más pronunciado entre las madres con una escolarización más baja en Ribeirão Preto y São Luís, mujeres y aquellos que nacieron con 37-38 semanas en Ribeirão Preto y en el área de cesáreas en São Luís. Disminuyó el peso al nacer durante el primer período de estudio y se vio incrementado después. Las variables que parecen capaces de explicar estos cambios varían a lo largo del tiempo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Birth Weight , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cesarean Section , Cohort Studies , Maternal Age , Educational Status , Mothers
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(4): e00004118, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001657

ABSTRACT

Abstract: More than one in four Brazilians have private health insurance (PHI), even thought it covers mostly the same procedures as the Brazilian Unified National Health System (SUS). This literature review included articles and monographs published since 1990 about the utilization of SUS by privately insured individuals. Considering outpatient care and hospitalization, privately insured people in Brazil use SUS in approximately 13% of the times they receive health care, and approximately 7% of people receiving care paid by SUS are privately insured; these findings vary depending on the type of service studied and on study methods. Utilization of SUS is more frequent in less developed regions, by people with more restricted PHI plans and by people with worse health status. Privately insured people report the limitations of PHI plans as their reasons for resorting to SUS. Sometimes, beneficiaries of PHI plans owned by nonprofit hospitals (which also provide health care financed by SUS) have easier access to care than uninsured people financed by SUS. Anecdotally, privately insured people are satisfied with SUS, but not to the point of adopting SUS as their preferred source of care. In short, for privately insured people, SUS only plays a secondary role in their health care. Despite PHI taking over part of the SUS's health care demand, PHI represents a restriction of the universal, equitable character of the SUS.


Resumo: Mais de um em cada quatro brasileiros têm planos de saúde, apesar de estes planos cobrirem majoritariamente os mesmos procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta revisão da literatura incluiu artigos e monografias publicados desde 1990 sobre a utilização do SUS por indivíduos com plano de saúde. Ao considerar conjuntamente a assistência ambulatorial e hospitalar, os brasileiros com planos de saúde utilizam o SUS em aproximadamente 13% das vezes em que recebem cuidados; aproximadamente 7% das pessoas que recebem cuidados pagos pelo SUS dispõem de planos de saúde (os achados variam de acordo com o tipo de serviço analisado e com os detalhes metodológicos dos estudos). O aumento da utilização do SUS está associado a: regiões menos desenvolvidas do país, planos de saúde com pior cobertura e pessoas com pior saúde. Os brasileiros com plano de saúde citam as limitações dos planos como o motivo pelo qual recorrem ao SUS. Em alguns casos os beneficiários de planos de saúde comercializados por hospitais filantrópicos (os quais também prestam assistência financiada pelo SUS) relatam acesso mais fácil à assistência financiada pelo SUS, comparado com aqueles sem plano de saúde. Pessoas com plano de saúde eventualmente citam a satisfação com a utilização do SUS, mas não a ponto do SUS se tornar a fonte de assistência preferida. Em resumo, para os brasileiros com plano de saúde, o SUS desempenha papel secundário no financiamento dos cuidados de saúde. Embora os planos de saúde pareçam deslocar parte da demanda por assistência para fora do SUS, esses mesmos planos tendem a restringir o caráter universal e equitativo do SUS.


Resumen: Más de uno de cada cuatro brasileños tiene un seguro de salud privado (PHI), a pesar de que estos últimos cubren en su mayoría los mismos procedimientos que en el Sistema Unificado de Salud (SUS). Esta revisión de la literatura incluyó artículos y monografías publicadas desde 1990 sobre la utilización del SUS por parte de personas aseguradas mediante el sistema privado. Considerando atención ambulatoria junto a hospitalización, la población con seguro médico privado en Brasil utiliza el SUS aproximadamente un 13% de las veces que reciben atención médica; además, aproximadamente un 7% de la gente que recibe atención médica pagada a través del SUS tiene seguro privado. Los resultados varían con el tipo de servicio estudiado y con los detalles de los métodos de estudio. La frecuencia de utilización del SUS es mayor en las regiones menos desarrolladas, por parte de la población con planes de seguros de salud más limitados, y personas con peor salud. Las personas con seguros privados identifican las limitaciones de sus planes PHI como la razón por la que usan el SUS. Algunas veces, los beneficiarios de los planes PHI de hospitales sin fines de lucro (que también proveen servicios de salud financiados por el SUS) cuentan con un acceso más sencillo a los cuidados de salud sufragados por el SUS que las personas sin seguro. Anecdóticamente, la población con seguro de salud privado está satisfecha con la utilización que hacen del SUS, pero no hasta el extremo de que el SUS se trasforme en su principal vía para recibir servicios médicos. En resumen, para la población con seguro privado, el SUS juega un papel secundario en la financiación de la asistencia a sus cuidados de salud. Pese a que el PHI parece desviar del SUS parte de la demanda de cuidados de salud, el PHI representa una restricción del carácter universal y equitativo del SUS.


Subject(s)
Humans , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Insurance, Health/statistics & numerical data , National Health Programs/statistics & numerical data , Brazil , Public Health , Medically Uninsured/statistics & numerical data , Insurance Coverage/statistics & numerical data , Insurance, Health/trends , Medical Assistance/trends , Medical Assistance/statistics & numerical data , National Health Programs/trends
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(5): e00064517, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-952383

ABSTRACT

Abstract: This study aimed to evaluate the medium-term effects that hospitalization in the first 48 months of life has on the development of psychiatric disorders at 6 and 11 years of age among individuals in a birth cohort in a middle-income country. We analyzed data from a 2004 birth cohort (N = 4,231) in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. The frequency of hospitalization was investigated at 12, 24 and 48 months of life. When the children were 6 and 11 years old, psychiatric disorders were investigated with the Development and Well-Being Assessment. We used logistic regression to adjust for potential confounders. The overall frequency of hospitalization during the first 48 months of life was 33.1% (95%CI: 31.4; 34.7). Among the hospitalized children 25.6% (95%CI: 24.1; 27.1), 4.7% (95%CI: 4.0; 5.5) and 2.8% (95%CI: 2.3; 3.5) were hospitalized 1, 2 or ≥ 3 times during this period, respectively. After adjustment for potential confounders, the chance of presenting any psychiatric disorder at 6 and 11 years of age was higher for the children who had been hospitalized during the first 48 months of life than for those who had not, with OR of 1.50 (95%CI: 1.19; 1.88) and 1.63 (95%CI: 1.28; 2.07), respectively. Our results support the hypothesis that hospitalization in the early stages of life has an effect on the subsequent mental health of children. Preventive measures are needed in order to minimize the negative experiences of children who are hospitalized during infancy.


Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos no médio prazo da hospitalização nos primeiros 48 meses sobre o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos aos 6 e 11 anos de idade entre membros de uma coorte de nascimentos em um país de renda média. Analisamos os dados de uma coorte de nascimentos de 2004 (N = 4.231) na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi investigada a frequência da hospitalização aos 12, 24 e 48 meses de vida. Quando as crianças tinham 6 e 11 anos de idade, os transtornos psiquiátricos foram investigados com o Development and Well-Being Assessment. Usamos a regressão logística para ajustar os potenciais fatores de confusão. A frequência global de hospitalização durante os primeiros 48 meses de vida foi 33,1% (IC95%: 31,4; 34,7). Entre as crianças que tinham sido hospitalizadas, 25,6% (IC95%: 24,1; 27,1), 4,7% (IC95%: 4,0; 5,5) e 2,8% (IC95%: 2,3; 3,5) foram internadas 1, 2 ou ≥ 3 vezes durante o período, respectivamente. Depois de ajustar para os potencias fatores de confusão, as chances de apresentar qualquer transtorno psiquiátrico aos 6 e 11 anos de idade foram mais altas em crianças que haviam sido hospitalizadas nos primeiros 48 meses de vida, com OR de 1,50 (IC95%: 1,19; 1,88) e 1,63 (IC95%: 1,28; 2,07), respectivamente. Nossos resultados corroboram a hipótese de que a hospitalização na primeira infância tem efeito sobre a saúde mental posterior. São necessárias medidas preventivas para minimizar as experiências negativas de crianças com história de hospitalização na infância.


Resumen: Este estudio tuvo como meta evaluar los efectos a medio plazo que tiene una hospitalización durante los primeros 48 meses de vida en el desarrollo de trastornos psiquiátricos entre los 6 y 11 años de edad, con individuos en una cohorte de nacimientos en un país de renta media. Analizamos los datos de una cohorte de nacimientos de 2004 (N = 4.231) en la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Se investigó una frecuencia de hospitalización a los 12, 24 y 48 meses de vida. Cuando los niños tenían entre 6 y 11 años de edad, se investigaron los trastornos psiquiátricos con una evaluación sobre desarrollo y bienestar. Se usó regresión logística para ajustar potenciales factores de confusión. La frecuencia general de hospitalización durante los primeros 48 meses de vida fue de un 33,1% (95%CI: 31,4; 34,7). Entre los niños hospitalizados un 25,6% (95%CI: 24,1; 27,1), 4,7% (95%CI: 4,0; 5,5) y 2,8% (95%CI: 2,3; 3,5) estuvieron hospitalizados 1, 2 o ≥ 3 veces durante este período, respectivamente. Tras ajustar los factores de confusión, la oportunidad de presentar cualquier trastorno psiquiátrico entre los 6 y 11 años de edad fue mayor para los niños que habían sido hospitalizados durante los primeros 48 meses de vida, respecto a quienes no lo habían estado, con un OR de 1,50 (95%CI: 1,19; 1,88) y 1,63 (95%CI: 1,28; 2,07), respectivamente. Nuestros resultados avalan la hipótesis de que la hospitalización en estadios tempranos de la vida tuvo un efecto en la futura salud mental de los niños. Son necesarias medidas preventivas, con el fin de minimizar las experiencias negativas de los niños que habían sido hospitalizados durante la infancia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child , Mental Health , Hospitalization/statistics & numerical data , Mental Disorders/epidemiology , Birth Weight , Brazil/epidemiology , Logistic Models , Cohort Studies , Sex Distribution , Length of Stay
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(7): e00104017, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952418

ABSTRACT

O objetivo foi investigar as desigualdades no comprometimento da renda domiciliar com gastos privados em assistência odontológica no Brasil. Foram analisados dados de 55.970 domicílios brasileiros que participaram da Pesquisa de Orçamentos Familiares, de abrangência nacional, no período de 2008-2009. O comprometimento dos gastos privados com assistência odontológica na renda familiar foi calculado pela divisão do gasto médio domiciliar per capita anual pela renda familiar per capita anual e estimado segundo quatro categorias: > 0%, ≥ 5%, ≥ 10% e ≥ 20%. A análise do comprometimento na renda foi realizada apenas para os domicílios com gasto positivo. Apenas 2.961 (7%) dos domicílios reportaram gastos positivos com assistência em odontologia. No geral, o gasto médio per capita anual foi de R$ 42,19 e, de R$ 602,47 entre aqueles com gasto positivo. Os domicílios que possuem os maiores gastos absolutos com assistência odontológica são aquelas pertencentes à área urbana e ao quinto mais rico. Em contrapartida, os domicílios com maior comprometimento na renda pertencem à área rural e ao quinto mais pobre. Entre os que informaram gasto positivo, 55% dos domicílios do quinto mais pobre comprometeram ≥ 20% de sua renda com assistência odontológica. O percentual é de apenas 6% no grupo mais rico da população. Os domicílios mais pobres das regiões mais ricas (Centro-oeste, Sul e Sudeste) apresentaram os maiores comprometimentos de renda. As desigualdades socioeconômicas nos gastos e no comprometimento de renda com assistência odontológica são evidentes. A avaliação dessas desigualdades torna-se relevante para avaliação e orientação de políticas públicas em saúde.


The study aimed to investigate inequalities in the commitment of family income to private expenditures on dental care in Brazil. Data were analyzed from 55,970 Brazilian households that participated in the nationwide Family Budgets Survey in 2008-2009. The commitment of family income to private spending on dental care was calculated by dividing the mean annual per capita household spending on dental care by the mean annual per capita income, classified in four categories: > 0%, ≥ 5%, ≥ 10%, and ≥ 20%. Analysis of income commitment only included households with positive spending. Only 2,961 households (7%) reported positive spending on dental care. Mean annual per capita spending was BRL 42.19 (USD 12.78) overall and BRL 602.47 (USD 182.57) among those with positive spending. Households with the highest absolute expenditures on dental care were those from urban areas and the wealthiest quintile. Meanwhile, households with the highest proportional income commitment were from rural areas and the poorest quintile. Among those that reported positive spending, 55% of the households in the poorest quintile committed ≥ 20% of their income to dental care. The proportion was only 6% in the wealthiest quintile of the population. The poorest households in the wealthiest regions of Brazil (Central, South, and Southeast) showed the highest income commitments. There were striking socioeconomic inequalities in spending and income commitment to dental care. The evaluation of these inequalities is relevant for the evaluation and orientation of public health policies.


El objetivo de este trabajo fue investigar las desigualdades en el desembolso de renta domiciliaria con gastos privados en asistencia odontológica en Brasil. Se analizaron datos de 55.970 domicilios brasileños que participaron en la Encuesta de Presupuestos Familiares, de alcance nacional, durante el período de 2008-2009. El desembolso económico privado en asistencia odontológica, respecto a la renta familiar, se calculó mediante la división del gasto medio domiciliario per cápita anual por la renta familiar per cápita anual y estimado según cuatro categorías: > 0%, ≥ 5%, ≥ 10% y ≥ 20%. El análisis del desembolso económico se realizó sólo para los domicilios con gasto positivo. Sólo 2.961 (7%) de los domicilios informaron de gastos positivos con asistencia en odontología. En general, el gasto medio per cápita anual fue BRL 42,19 y, BRL 602,47 entre quienes contaban con un gasto positivo. Los domicilios que cuentan con los mayores gastos absolutos respecto a la asistencia odontológica son los pertenecientes al área urbana y a la quinta parte más rica. En contrapartida, los domicilios con mayor desembolso de renta pertenecen al área rural y a la quinta parte más pobre. Entre los que informaron de gasto positivo, un 55% de los domicilios de la quinta parte más pobre desembolsaron un ≥ 20% de su renta en asistencia odontológica. El porcentaje es de apenas un 6% en el grupo más rico de la población. Los domicilios más pobres de las regiones más ricas (Centro-oeste, Sur y Sudeste) presentaron los mayores desembolsos de renta. Las desigualdades socioeconómicas en los gastos y en el desembolso de renta con la asistencia odontológica son evidentes. La evaluación de estas desigualdades es relevante para la evaluación y orientación de las políticas públicas en salud.


Subject(s)
Humans , Dental Care/economics , Healthcare Disparities/economics , Financing, Personal/economics , Income/statistics & numerical data , Poverty/statistics & numerical data , Rural Population , Socioeconomic Factors , Urban Population , Brazil , Budgets/statistics & numerical data , Family , Cross-Sectional Studies
20.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 24, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-903477

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To quantify the household expenditure per capita and to estimate the percentage of Brazilian households that have spent with dental insurance. METHODS We analyzed data from 55,970 households that participated in the research Pesquisa de Orçamentos Familiares in 2008-2009. We have analyzed the annual household expenditure per capita with dental insurance (business and private) according to the Brazilian states and the socioeconomic and demographic characteristics of the households (sex, age, race, and educational level of the head of the household, family income, and presence of an older adult in the household). RESULTS Only 2.5% of Brazilian households have reported spending on dental insurance. The amount spent per capita amounted to R$5.10 on average, most of which consisted of private dental insurance (R$4.70). Among the characteristics of the household, higher educational level and income were associated with higher spending. São Paulo was the state with the highest household expenditure per capita (R$10.90) and with the highest prevalence of households with expenditures (4.6%), while Amazonas and Tocantins had the lowest values, in which both spent less than R$1.00 and had a prevalence of less than 0.1% of households, respectively. CONCLUSIONS Only a small portion of the Brazilian households has dental insurance expenditure. The market for supplementary dentistry in oral health care covers a restricted portion of the Brazilian population.


RESUMO OBJETIVO Quantificar as despesas domiciliares per capita e estimar o percentual de domicílios brasileiros que gastaram com planos exclusivamente odontológicos. MÉTODOS Foram analisados dados de 55.970 domicílios que participaram da Pesquisa de Orçamentos Familiares em 2008-2009. Os gastos domiciliares anuais per capita com planos exclusivamente odontológicos (empresarial e particular) foram analisados segundo os estados da federação e as características socioeconômicas e demográficas dos domicílios (sexo, idade, cor da pele e escolaridade do chefe do domicílio, renda familiar e presença de idoso no domicílio). RESULTADOS Apenas 2,5% dos domicílios brasileiros relataram gastos com planos exclusivamente odontológicos. O valor per capita despendido somou em média R$5,10, sendo a maior parte composta por planos odontológicos particulares (R$4,70). Entre as caraterísticas do domicílio, maior escolaridade e renda estiveram associadas com maior gasto. São Paulo foi o estado com maior gasto domiciliar per capita (R$10,90) e maior prevalência de domicílios com dispêndios (4,6%), enquanto Amazonas e Tocantins apresentaram os menores valores, ambos com gasto inferior a R$1,00 e com menos de 0,1% de domicílios, respectivamente. CONCLUSÕES Apenas uma pequena parcela dos domicílios brasileiros desembolsa com planos exclusivamente odontológicos. O mercado de odontologia suplementar na assistência em saúde bucal abrange uma restrita parcela da população brasileira.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Oral Health/economics , Private Sector/economics , Insurance, Dental/economics , Brazil , Residence Characteristics , Health Expenditures/statistics & numerical data , Educational Status , Income , Insurance, Dental/statistics & numerical data , Middle Aged
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL